24 de dezembro de 2008

Salários

"Manuela Ferreira Leite ganha mais do que José Sócrates."

A pessoa que disse que o aumento do salário mínimo foi uma irresponsabilidade do Governo ganha cerca de 11.500 euros por mês.

Ainda diz Almeida Santos que os políticos ganham mal...

15 de dezembro de 2008

10 de dezembro de 2008

Subida do défice

A meio de 2009, os preços podem baixar e as famílias portuguesas vão auferir aumentos nos rendimentos. Ontem, o INE revelou que a economia recuou 0,1% entre Julho e Setembro e para reanimar a actividade o governador do banco central pede ao Governo para aumentar a despesa pública.

Era bom que não fosse conjuntural e que fossem acabando os preconceitos teóricos contra a subida do défice. Bruxelas, obviamente, não tem outra alternativa.

Novos públicos

Antes da reunião com o Ministério da Educação no próximo dia 15, a Plataforma Sindical foi recebida em Fátima pelo presidente da Conferência Episcopal Portuguesa. Não tenho nada que estranhar uma reunião entre comunistas e bispos, parece-me, no entanto, que a adopção destas “estratégias” por parte de Mário Nogueira espelham as dificuldades que tem tido em convencer a opinião pública.

6 de dezembro de 2008

Desilusão?

Este é um artigo de opinião de um militante do PS e, com efeito, dirão muitos, potencialmente tendencioso. De qualquer modo, é uma visão acerca do afastamento do Zé das listas do Bloco para Lisboa. Pessoalmente, tenho de admitir que esta atitude do BE foi para mim uma desilusão...

José Lello, hoje, no DN:

O Bloco de Esquerda despejou há pouco tempo um seu eleito que em tempos já fez muita falta. Dedicou-se demasiado a Lisboa e ao compromisso eleitoral que assumiu, e isso foi-lhe fatal. Afinal, o mandato não era do eleito, mas sim do partido! O curioso é que estes sinais de intolerância democrática são olhados por alguma esquerda bem-pensante com paternalismo, como se de mero exotismo se tratasse. O PCP pode invocar o marxismo, o leninismo, o centralismo, o regresso das nacionalizações e outros arcaísmos que ninguém liga, como se isso não tivesse significado. Mas se em relação ao PCP só não vê quem não quer ver, já o Bloco de Esquerda é uma espécie de ovni, isto é, um objecto ainda por identificar, com um líder que se perpetua e uma moldura ideológica radical mas furtiva, o que leva uma certa burguesia urbana e intelectual vagamente altermundialista, que cultiva o gosto pelo contra-poder, a rever-se no partido. Ora, quem se assume como contra-poder não pode ter cultura de poder, porque vive da contestação e da desconstrução das iniciativas de quem governa e também do ataque à integridade de pessoas, na boa herança do esquerdismo radical. (continua)