28 de fevereiro de 2009

Avô cantigas a caminho da Europa

Vital Moreira é o cabeça de lista do Partido Socialista para as eleições europeias. Do ponto de vista intelectual, é uma boa escolha para a esquerda progressista. Contudo, não pondo em causa a inegável qualidade política de Vital, qual será a dimensão do reconhecimento popular do conimbricense? A terna colagem ao avô cantigas pode ajudar, mas será suficiente?

24 de fevereiro de 2009

Claro...

Outra coisa não seria de esperar, mas é sempre importante deixar claro que tudo o que tem sido feito no apoio ao sistema bancário, aqui e noutros países, visa, essencialmente, proteger os depositantes e não a gestão arbitrária de fortunas pessoais.
"O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou hoje, em declarações à RTP, que “a viabilidade do BPP não dependerá das decisões do Governo”. A tutela emitiu um comunicado onde explica que, a partir de agora, o Governo se vai excluir da promoção de uma solução para a gestão de carteiras de investimento da instituição por considerar que não deve utilizar “fundos públicos para solucionar um problema associado à gestão de fortunas pessoais”. Apesar disso, os depósitos estão assegurados, refere o ministério." - Público, 23/02 (ver mais)

20 de fevereiro de 2009

Bom senso na Saúde

As taxas moderadoras pelas cirurgias ou internamentos são daquelas coisas menos socialistas que o PS já fez. Não fazem sentido algum e, na verdade, nada têm de pedagógico, sejamos sensatos...

12 de fevereiro de 2009

Soft power?

“We’ll strive to act preventively, not preemptively.” (Joe Biden)
Precisamente como tinha sugerido num post anterior, o novo vice-presidente da Administração americana veio confirmar a vontade de patrocinar o retorno a uma política de soft power.

Para que serve o PCP?

Acerca da questão do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, o Partido Comunista Português afirmou que “não é altura para colocar o debate na agenda!”. De facto, e eu diria cada vez mais, este partido português manifesta-se como uma indecorosa força de pseudo-esquerda, anti-progressista, que só serve, desde o 25 de Novembro de 1975, para anunciar que é contra tudo o que o PS defende. Quando se usa o porventura sedutor argumento de que, neste momento, há outras prioridades, não entendo como é que esta ideia, na prática, impede que outras, nomeadamente as de combate à crise, sejam implementadas. Incrivelmente, o PCP, hoje, instrumentaliza a opinião da Igreja Católica numa série de assuntos que resultam em reuniões com os bispos sobre as tensões na Educação, a posições públicas sobre o casamento civil gay… ou seja, está desesperado pela subida do BE nas sondagens.