Os movimentos de professores aprovaram uma proposta de realização de um crachá a dizer "Sou professor não voto em Sócrates". Afinal, é ingénuo quem julga que os movimentos citados preferem gastar dinheiro em crachás ou debates sobre as justas reivindicações relativas à carreira docente. O seu dinheiro tem servido para pagar processos em tribunais para suspender leis aprovadas pela República, substituir-se a partidos e pagar crachás alusivos às legislativas, vender mensagens de tranquilidade para a Escola, como a ameaça de não avaliarem os alunos, etc.
Concordo com algumas reivindicações, mas os professores têm de perceber que a forma como as coisas vão acontecendo serão sinais de que estão a ser instrumentalizados para fins eleitorais.